Com contrato até maio de 2022, o futuro de Bruno César segue indefinido, mas provavelmente não será em São Januário. O empréstimo ao Penafiel-POR terminou no fim de junho, mas o meia não se reapresentou ao Vasco. Ele foi liberado para tirar férias até 1º de agosto, e as partes abriram negociação em busca de um acordo.
Apesar do vínculo até 2022, Bruno César não está nos planos do Vasco. O clube não tem interesse em reintegrar o meia, que não cabe no orçamento do departamento de futebol. A ideia é entrar em um acordo de rescisão amigável, nos moldes que o clube fez com outros atletas que deixaram São Januário recentemente.
Além do contrato até maio do próximo ano, o Vasco tem uma dívida com Bruno César. Apesar de emprestado em outubro do ano passado ao Penafiel, por contrato o Vasco teria de arcar com 70% dos vencimentos do meia, o que não acontece desde dezembro do ano passado.
Como o Campeonato Português terminou em maio, desde então Bruno César está em São Paulo, onde acompanhou recentemente o nascimento da filha. O meia recebeu sondagens de clubes brasileiros e portugueses, mas não as considerou interessantes.
Bruno César foi contratado em janeiro de 2019 com status de grande reforço na gestão de Alexandre Campello. Porém, não conseguiu se firmar e terminou aquela temporada como reserva. No início de 2020 ele foi afastado e autorizado a procurar um novo clube. Em maio do ano passado, no entanto, entrou em acordo com o Vasco, aceitou reduzir o salário, foi reintegrado e renovou até maio de 2022.
Na ocasião, a extensão do contrato permitiu ao Vasco o alongamento da dívida com Bruno, na época avaliada em R$ 4 milhões e referentes a salários na carteira de trabalho e imagem. O clube ainda teria de pagar e, com a operação, safou-se de uma eventual ação na Justiça. Na ocasião, o jogador aceitou reduzir o salário em cerca de R$ 100 mil.