Na Libertadores, já é tradicional os clubes enfrentarem, além do próprio adversário, outras adversidades, como a catimba e, por vezes, violência em campo. Em uma sua última partida fora de na competição, contra o Libertad, o Vasco teve Diego Souza expulso e acabou deixando escapar a vitória. Nesta terça às 22h (de Brasília), a equipe cruz-maltina encara o Alianza Lima, no Peru, q não quer ver este filme se repetir.
O técnico Cristóvão Borges, apesar de concordar que é necessário ter tranquilidade em campo, disse que muitas vezes a situação pode fugir do controle diante de um grande sentimento de revolta dos atletas.
- Conversamos muito sobre o jogo contra o Libertad, mas sabemos que sempre é possível acontecer de novo. Até mesmo antes daquela partida tudo estava esclarecido, mas todos têm limites. Quando a atuação do juiz é irritante, por exemplo, os jogadores perdem a paciência. E com o time apanhando, fica ainda mais difícil o controle. Mas é claro que a tranquilidade tem que existir. Sabemos que essas coisas acontecem, mas vejo os jogadores preparados.
Prass lembrou que na Libertadores, onde a margem de erro é pequena e as partidas tendem a ter caráter decisivo, o lado psicológico costuma pesar.
- Todo jogo de futebol tem muito do emocional. É preciso saber lidar com provocações, arbitragem e fazer com que os erros não influenciem o seu desempenho. Em jogos decisivos, em que a margem de erro é pequena, isso aflora ainda mais.
O Vasco é o segundo colocado do Grupo 8 com sete pontos.