É inevitável para qualquer vascaíno às vésperas de uma partida diante do Figueirense não lembrar do dia 3 de dezembro do ano passado. Na ocasião, o time cruzmaltino enfrentava o de Florianópolis fora de casa e precisava de uma simples vitória para carimbar o seu passaporte para a Copa Libertadores deste ano.
Aos 46 minutos do segundo tempo, o atacante Leandro Amaral carimbou uma bola na trave e o jogo terminou empatado sem gols. O Vasco deu adeus à vaga e o rival do próximo domingo permanece engasgado até hoje. A meta do Vasco, agora, é novamente permanecer na zona da Libertadores, focado no final do primeiro turno.
Em terceiro lugar após uma vitória sobre o Inter, fora de casa, o astral não poderia ser melhor em São Januário. A euforia é grande para o reencontro com a torcida amanhã e pela tentativa de vingança sobre o algoz da classificação para a Libertadores.
Justamente por isso, o técnico Celso Roth faz questão de desempenhar o papel de freio da empolgação.
Além de rechaçar a possibilidade de vingança, ele pede respeito ao time de Mário Sérgio, vicecampeão da Copa do Brasil.
Assim como nós, o Figueirense joga no 3-5-2 e é uma das equipes que mais marcam na competição afirmou Celso Roth.
Aliada à força da torcida e à boa fase, o Vasco terá também o histórico de confrontos diante do Figueirense.
Apesar de o rival trazer lembranças amargas devido ao último jogo de 2006, no geral os números ajudam e muito. Das 16 partidas disputadas entre os clubes na história, o Vasco perdeu apenas uma, em 2005, fora de casa. Diante do retrospecto e quatro pontos à frente do adversário na tabela, o técnico Celso Roth ainda garantiu já tem a fórmula para sair com a vitória.
Será uma partida complicada, mas estudamos o adversário na tentativa de criar alternativas para surprendê-lo em São Januário analisou Celso Roth.
1 Vitória apenas tem o Figueirense sobre o Vasco em toda a história: 5 a 1, no Campeonato Brasileiro de 2005.
16 partidas disputaram as duas equipes na história. O Vasco venceu sete e empatou oito.