Um dia histórico. O Vasco enfrenta o Bahia pela primeira vez como Sociedade anônima e tem um desafio de iniciar uma nova era com o pé direito, afinal deste momento muito se esperou. No entanto, a realidade é outra. Com o encurtamento da distância do quinto colocado, o Londrina, quatro pontos do time carioca, a pressão para a partida aumentou ainda mais.
Sem poder fazer maiores ações fora de campo por conta da impossibilidade de contratar, Paulo Bracks, diretor executivo da Saf, tem sido incansável de dar todo suporte possível para que as situações ocorram bem dentro do CT e no ambiente de trabalho. Melhoria e agilidade em ações que demoravam mais, pagamentos de salários, conversas permanentes com a comissão e jogadores e a confiança que o time não vai deixar cair agora na reta final. “Jogadores precisam ficar focados no trabalho, obcecados pelo acesso”, disse Bracks em sua apresentação.
Para o jogo de hoje, Raniel, que vinha sendo muito contestado, não viajou com lesão. Emílio Faro, o treinador que tem a seu favor o retrospecto mas tem contra a pressão por um novo nome para o cargo, conseguiu uma semana cheia de trabalho e a volta de Marlon Gomes, rapidamente recuperado depois de um ótimo trabalho do Departamento médico e da fisioterapia do clube. É possível que Marlon não atue os 90 minutos, mas será utilizado e dele se espera uma diferença ao lado do jovem Andrey, destaque do time na temporada e vice artilheiro na série B. A expectativa é pelo substituto de Raniel, que passa por vários nomes como Figueiredo, Eguinaldo, Fabio Gomes e até Bruno Tubarão, estes dois últimos vindos na janela de transferência. No restante, um time mais fechado, marcando firme e esperando um Bahia impulsionado pela torcida que lotará a Fonte Nova, com expectativa de quebra de recorde de público no estádio. A bola rola as 16 horas e Rafael Klaus será o árbitro. O jogo passará em tv aberta na Globo e no première. O pré jogo do canal atenção vascaínos começa as 15 horas.