Após a catástrofe do último sábado em São Januário, poucas vozes se levantaram para dizer que ainda acreditam na salvação. O técnico Renato Gaúcho e o atacante Leandro Amaral foram os principais nomes a confiar na virada vascaína.
Em um ponto, os dois nomes fortes do Vasco concordam: o time perdeu o direito de errar. Dos próximos dez jogos, seis serão no Rio e quatro fora de casa.
Dos quatro confrontos em São Januário, em três o Vasco terá a obrigação de vencer pelo menos três para permanecer na Primeira Divisão. Dois dos adversários são rivais diretos na briga pela permanência na elite, casos de AtléticoPR e Santos. Na última rodada, bater o Vitória em casa também é essencial, assim como arrancar ao menos um pontos do poderoso São Paulo, que virá à Colina.
Fora de casa, a situação é complicada. O primeiro embate é diante do Sport, rival que está engasgado desde a Copa do Brasil. Depois, o time de melhor campanha no segundo turno, o Goiás, no Serra Dourada. Mas enfrentar o AtléticoMG no Mineirão pode ser a chance de beliscar algum ponto. Até mesmo porque o jogo fora de casa em seguida será o ascendente Coritiba, no Couto Pereira.
No clássicos, a tarefa é tentar frear um Flamengo que briga pelo título. Um empate poderia até ser um bom resultado. O mesmo não se pode dizer do confronto diante do Fluminense, no dia 2 de novembro, Dia dos Finados. No momento, o Tricolor está apenas um ponto na frente do Vasco na tabela.
Olhando para as outras edições dos pontos corridos, no entanto, um dado desanima: apenas uma vez o time que ocupava a lanterna a dez rodadas do fim conseguiu escapar do rebaixamento. Foi o Grêmio, em 2003, quando só caíam dois dos 24 clubes em disputa. Ainda assim, Leandro Amaral não desanima.
Ficar de braços cruzados não adianta nessa situação. É trabalhar e ter confiança disse.