Após um primeiro semestre conturbado por problemas extracampo e com resultados ruins dentro dele, o Vasco arregaçou as mangas durante paralisação da Copa das Confederações em busca do equilíbrio financeiro e de nomes para reforçar o elenco comandado pelo técnico Paulo Autuori.
Os salários dos jogadores e funcionários continuam atrasados na Colina, mas o clube avançou nas negociações para obtenção das Certidões Negativas de Débito (CNDs). Com o acordo, mais de R$ 20 milhões das receitas bloqueadas pela justiça entrarão nos cofres vascaínos, além de possibilitar o acerto com novos patrocinadores - Caixa e Nissan são os mais cotados.
Dentro das quatro linhas, o Vasco também enfrentou dificuldades. Sem São Januário, cedido a Fifa para os treinamentos das seleções que disputaram a Copa das Confederações, o clube recorreu ao Cefan para realizar suas atividades e viu o seu planejamento, que previa pelo menos dois amistosos, ser prejudicado por causa das manifestações.
Ponto Forte
Após perder muitos atletas e trazer jogadores pouco badalados nos últimos meses, a diretoria resolveu colocar a mão no bolso e fez três contratações para reforçar o time titular do clube. Em menos de um mês, chegaram Rafael Vaz, Montoya e o recém-apresentado Reginaldo.
Ponto Fraco
A falta de estrutura foi uma constante na intertemporada do Vasco. Treinando no Cefan, o clube teve um treino cancelado por falta de privacidade e outro por problemas no pagamento aos atletas. Além disso, o amistoso contra o América-MG não ocorreu pelas manifestações em Uberlândia, local do jogo.
Destaque Individual
Montoya - Ainda sem entrar em campo, o colombiano chamou a atenção nos treinamentos pela habilidade com a bola nos pés, aumentando a expectativa da torcida por sua estreia. Além disso, suas declarações no Facebook deixaram os torcedores empolgados com o armador.