A saída do zagueiro Dedé no meio do é dada como praticamente certa no Vasco da Gama. O Mito, como é conhecido pela torcida Cruzmaltina ainda não tem um destino certo, mas seu contrato com o Gigante da Colina se encerra em junho, e a probabilidade de renovação é muito baixa. Com isso, diversas propostas tem chegado até São Januário, mas o diretor executivo René Simões afirma que a saída do jogador não será decidida agora, e nem somente por ele.
O prazo não é junho, não é agora. O Vasco não tem que se precipitar com nada, o Vasco não tem que fazer nada agora, só ouvir. Quem quiser falar com o Vasco, que fale, o Vasco não está com pressa, O Vasco quer fazer, se tiver que fazer, um excelente negócio. Nada está partindo do Vasco, o Vasco não está querendo contatar ninguém. Tem pessoas procurando e o Vasco, educadamente, ouve a todos, e analisa. Agora, essa situação é muito difícil, absolutamente difícil, e isso não vai partir de mim, vai partir de um colegiado. Vai estar envolvido o presidente, o vice-presidente, o Cristiano (Koehler), o treinador, o diretor técnico e eu também. Esse colegiado é que vai tomar essa decisão porque essa não é uma decisão que se tome assim de qualquer jeito.
Com as investidas do Corinthians no início do ano, o Vasco conseguiu manter Dedé com a ajuda do grupo de investimentos DIS, mas no novo contrato do jogador consta uma cláusula que diz que o Cruzmaltino terá de pagar 5 milhões de euros ao grupo de investidores para manter o zagueiro no elenco, ou ele sairá pela clausula de saída do contrato. Ou poderá vender o jogador antes, por um valor mais alto.
O Vasco está com calma, tem problemas prioritários, tem que ser resolvidos agora, como essa questão de salários, essas coisas, mas no tempo exato vai ser resolvido, tem que ser. A data está lá, julho, está no contrato.
Com a permanência de Dedé assegurada até, pelo menor, junho, a diretoria do Vasco trabalha agora para manter o restante do elenco, que convivem com salários atrasados.
Nota SuperVasco: O vínculo do zagueiro Dedé com o Vasco não se encerra em junho, conforme a reportagem, mas em dezembro de 2015. Consta uma cláusula no instrumento contratual entre atleta e clube que à partir de 1º de julho Dedé pode ser liberado caso surja uma proposta igual ou superior a 10 milhões de euros, valor da multa rescisória prevista em contrato.