Dentro de São Januário, o técnico Adilson Batista repete e treina seus 11 titulares para vencer o Náutico no fim de semana. Fora, milhares de vascaínos sofrem para garantir um ingresso no jogo de domingo, às 17h, no Maracanã. Com o mesmo time que superou o Cruzeiro no último sábado, mas com a promessa de um estádio lotado como aconteceu contra o Santos, os vascaínos esperam dessa vez um final diferente, com mais uma vitória e a manutenção da esperança de escapar do rebaixamento.
O primeiro dia de venda de ingressos para os não sócios provocou uma enorme procura nos principais pontos de venda. No Maracanã, houve muita confusão e reclamação de desorganização por parte dos vascaínos. No estádio também estão sendo comercializadas as entradas para a partida entre Fluminense e Atlético-MG, que será realizada no sábado. Ao invés da venda na bilheteria 3, como anunciado, os vascaínos precisaram se deslocar para a bilheteria de número 2 no Maracanã. Houve revolta e confusão entre os torcedores, que passaram aperto debaixo de um calor de quase 40º no entorno do estádio.
Em São Januário, as filas para a bilheteria 9 fazem a curva e vão até a bilheteria 11, onde normalmente fica a entrada de visitantes. Muitos torcedores tentam se proteger do sol e aguardam sua vez de comprar ingresso. Foram postos à venda pouco mais de 55 mil ingressos, com carga máxima total de 67 mil entradas.
Do lado de dentro, nenhuma novidade no time. Adilson Batista manteve a equipe, com Alessandro, Fagner, Cris, Luan, Yotún; Guiñazu, Abuda, Pedro Ken e Marlone; Thalles e Edmilson. O treinador colocou toda a equipe para ensaiar jogadas de ataque, com ultrapassagens e jogadas rápidas pelas laterais. O objetivo é encurralar o Náutico em seu campo de defesa. Pelos reservas, defendiam três zagueiros (Renato Silva, Jomar e Rafael Vaz), com mais cinco na faixa central do meio de campo (Wendel, Fillipe Soutto, Reginaldo, Bernardo e Nei), mais dois no ataque (Tenorio e Robinho), que pressionavam a saída de bola do time titular do Vasco.