Ferramentas com grandes poderes de comunicação, as redes sociais têm sido utilizadas como um trunfo sob a manga para o Vasco dar seu recado neste momento de decisão do Campeonato Carioca. Através do Facebook, Twitter, Instagram, além do site oficial, o Cruzmaltino vem se manifestando de maneira contundente, seja para incentivar como também para alfinetar e atacar quando se sente prejudicado.
Após o primeiro jogo da final contra o Flamengo, que terminou empatado em 1 a 1, por exemplo, o alvo foi a arbitragem, assim como já havia acontecido em outras rodadas da competição.
No Twitter, logo após o término da partida, o clube deixou claro seu descontentamento: "No apito! Vasco é prejudicado novamente e empata com o Flamengo", dizia o "tweet", fazendo menção ao confronto da Taça Guanabara entre as equipes, quando o Vasco teve um gol mal anulado de Douglas na derrota por 2 a 1.
No site oficial, o Cruzmaltino voltou a utilizar a frase que já foi praticamente adotada como um slogan pelo clube: "Contra tudo e contra todos, como sempre!", destacando ainda, no subtítulo, a mesma abordagem dada no Twitter.
No que se refere ao trabalho voltado para objetivos internos, o Vasco explorou o Facebook durante toda a semana que antecedeu ao clássico para colher mensagens de apoio aos jogadores. As melhores foram selecionadas e coladas no armário de cada atleta no Maracanã. Eles fizeram questão de ler e muitos postaram fotos da ação em suas respectivas redes sociais.
Antes da seleção, porém, a estratégia causou alguns momentos de constrangimento, quando, por exemplo, o clube postou uma foto do goleiro Diogo Silva, pediu incentivos, mas o que se viu foram inúmeros comentários críticos e debochados ao contestado arqueiro.
A ideia é que a prática adotada no Facebook seja repetida para o segundo e decisivo jogo, onde o Vasco precisa vencer o Rubro-Negro para ficar com o título que não conquista desde 2003.
No campo pessoal, o presidente Roberto Dinamite e o técnico Adilson Batista se manifestaram publicamente contra o árbitro Rodrigo Nunes de Sá, que apitou no último domingo. Anteriormente, o clube já havia entrado com um ofício na Federação de Futebol do Rio de Janeiro pedindo que as semifinais e finais fossem apitadas com profissionais de fora do Estado, fato que não foi foi acatado pela Ferj.