Se em alguns setores o Vasco ainda caminha a passos lentos em busca do crescimento, após a gestão de Roberto Dinamite assumir, em meados de 2008, o departamento de marketing celebra um ano glorioso. A começar pelo programa de sócio-torcedor, que já conquistou quase 45 mil torcedores, os profissionais do clube obtiveram sucesso também nos produtos pós-acesso à Série A, como a camisa comemorativa e a nova revista, que atingiram, juntos, até aqui, cerca de 80 mil peças vendidas.
Em coleção limitada, o uniforme preto e dourado sai a um preço salgado, de R$ 169, mas fez a cabeça do público. Os registros de Natal ainda não foram repassados ao controle feito, mas a julgar pelos 50 mil comercializados em menos de um mês, espera-se que chegue perto de dobrar, com este outro lote. Numa conta rápida, o lucro bruto seria de aproximadamente R$ 15 milhões. Daí, substrai-se as comissões, cotas fornecedora do material e afins.
No caso da publicação, que contou com a cantora Madonna na capa em seu primeiro número, em dezembro, 30 mil já deixaram as bancas, ao redor do país. Em cerca de 20 dias, a revista terá a segunda edição, mais voltada para o time de futebol e as projeções para 2010, segundo o gerente de marketing, Marcos Blanco.
Entre os textos, haverá uma rotação de personalidades vascaínas. Em vez de Fernanda Abreu e Bruno Mazzeo, por exemplo, o escritor Rubem Fonseca estará nas páginas. Vale lembrar que a nova revista é a primeira de um clube de futebol editada pelo IVC (Instituto Verificador de Publicação), que checa as principais publicações impressas e virtuais do país. Ela custa R$ 7,90 e tem mais de 50 páginas.
Em sigilo, já há ideias em andamento para a próxima temporada, como o já divulgado novo programa de sócios, que dará mais vantagens àqueles de fora do Rio de Janeiro e, também, espaço para mais promoções e participações, como a da escolha da terceira camisa da equipe. A intenção é que não só o futebol, mas outras áreas do Vasco sejam beneficiadas com os lucros originados pelo marketing.