O clássico do próximo domingo no Engenhão pode ter o campeão do primeiro turno em campo.
No momento de declínio do Corinthians, previsível time, sempre escalado no 4-2-3-1, o duelo Vasco x Flamengo envolve um time com mudanças táticas frequentes (o Vasco) contra o dono do maior craque do torneio, o Flamengo.
É provável que o craque decida o campeonato. Mas é possível que a equipe mais estável em todos os setores avance com consistência no segundo turno.
O Vasco muda a cada jogo. Contra o Avaí, Diego Souza jogou centralizado, com Éder Luís aberto pela direita num 4-4-2 à europeia a linha dos meio-campistas tinha Éder Luís, Rômulo, Juninho Pernambucano e Jumar.
Contra o Fluminense, o Vasco mudou. Rômulo e Jumar eram os volantes depois Eduardo Costa, com Jumar deslocado para a lateral esquerda, com a lesão de Julinho.
Três armadores num 4-2-3-1, com Éder Luís à direita, Diego Souza à esquerda e Juninho centralizado. Só Alecsandro no ataque.
Valencia tentou acompanhar Diego Souza, mas o meia o carregava para o lado do campo, o que forçou o duelo de Diego com Mariano em parte da partida.
No segundo tempo, o Vasco mudou de novo. Diego Souza voltou para dentro e o meio-de-campo se formou num losango, com Rômulo, Eduardo Costa e Juninho.
Apesar do equilíbrio no clássico, o Vasco fez um primeiro tempo excelente, do qual poderia sair vencedor. Falta ao Vasco o que sobra ao Flamengo: o craque que decida. Falta também o ataque. Dos cinco primeiros colocados, o Vasco tem o ataque menos produtivo.