Os últimos quatro jogos do Campeonato Brasileiro servirão também para uma série de jogadores mostrar serviço e garantir permanência no Vasco em 2020. O clube tem 17 atletas com contrato se encerrando em dezembro e ainda trabalha para definir o que fazer com boa parte deles.
As decisões dependem também da permanência ou não do técnico Vanderlei Luxemburgo. Ele é considerado peça essencial na montagem do elenco de 2020 e tem voz ativa no planejamento, mas ainda precisa confirmar sua renovação. O desempenho dos jogadores nesses quatro jogos também pode significar mudança de patamar.
Abaixo, o GloboEsporte.com faz uma análise dos nomes em fim de contrato e da situação de cada um deles neste fim de ano.
Confira os nomes:
Nos planos
Os dois primeiros já iniciaram conversas para renovar. O zagueiro foi titular ao longo da temporada e tem o aval de Luxemburgo. O volante chegou há pouco tempo e é indiscutível na parte técnica. Entretanto, tem mercado no exterior e pouquíssima pressa para definir seu futuro.
O caso de Rossi é mais complexo, porque ele está emprestado pelo Shenzhen, da China. O Vasco já manifestou interesse em manter o jogador, mas sabe que a negociação é difícil e vai esperar o fim do Campeonato Brasileiro para avançar.
Richard também é uma situação delicada. O Vasco tem interesse em sua permanência, mas o volante está emprestado pelo Corinthians, cuja comissão técnica foi mudada para a próxima temporada.
Indefinidos
Destes, quem mais jogou foi o lateral Danilo Barcelos, que perdeu a posição de titular para Henrique na reta final da temporada e não é unanimidade entre a torcida. Cáceres começou bem o ano, mas perdeu espaço com Vanderlei Luxemburgo, embora tenha atuado bem diante do Goiás.
Fellipe Bastos tem o contrato se encerrando com o Corinthians no fim do ano e fica livre para negociar. Vai depender do interesse da comissão técnica e da diretoria para conversar sobre a permanência.
O caso de Felipe Ferreira é diferente. O Vasco tem a opção de renovação do empréstimo até o Campeonato Carioca de 2020, mas também precisa se entender com a Ferroviária.
O irmão de Talles Magno subiu para os profissionais e estoura idade de juniores. Foi relacionado apenas uma vez, mas ainda não teve chance de entrar em campo.
Pouco espaço
Estes são nomes que não vêm sendo utilizados no elenco atual. Sidão e Valdivia não caíram nas graças da torcida e também estão emprestados - o meia sequer vem sendo relacionado. Marquinho é outro que perdeu oportunidades na equipe e sofreu com críticas.
Bruno Ritter e João Pedro são garotos da base. O volante voltou ao sub-20, mas teve poucas chances até mesmo nesta categoria. Já o goleiro não foi aproveitado no profissional e passou a treinar separado.
Por fim, Bruno Henricky é uma contratação ainda da época da gestão Eurico Miranda e foi pouquíssimo aproveitado ao longo dos anos. Michel é um meia que chegou do Boavista e vem treinando com o elenco profissional para ser observado, mas não foi inscrito no Campeonato Brasileiro.