São apenas dois meses na presidência do Vasco, mas para quem convive no dia a dia do clube, a presença de Eurico Miranda já aplica mudanças significativas no Cruzmaltino tanto em questões estruturais quanto nas regras a serem cumpridas.
Como primeiras medidas, o dirigente recolocou as divisões de base em São Januário. Assim como em seus tempos áureos, os jovens vascaínos passaram a morar nos alojamentos e a estudar no colégio Vasco da Gama. A estrutura para a garotada ainda atravessa algumas reformas e alguns dos treinos são realizados no CT do Tigres, em Xerém.
Cumprindo determinação do Ministério Público, Eurico desalojou as torcidas organizadas que possuíam salas dentro do estádio. A norma tem como meta ajudar na busca pela realização de clássicos em São Januário, fato que também motivou a colocação de novas catracas e obras nos acessos.
Xodós do cartola, o parque aquático e o ginásio passam por fiscalizações para serem reabertos. Na gestão Roberto Dinamite, os locais foram desativados, algo que causou muita revolta aos pares de Miranda. A nova diretoria angaria recursos para a realização de reformas na ordem de R$ 3 milhões.
No que se refere ao time, a numeração fixa foi abolida e deu lugar às tradicionais camisas de 1 a 11, assim como acontecia até meados da década de 90. Um teto salarial também foi estabelecido e, salve exceções, não ultrapassa os R$ 100 mil.
No que se refere às regras, em uma delas ficou determinada a proibição da circulação de profissionais da imprensa no setor social de São Januário.
Outro ponto que Eurico pretende combater em dias de jogos são as grandes quantidades de cortesias de ingressos.