Marcelo Borges, candidato à presidência do Vasco, tem um projeto audacioso para o complexo de São Januário. Ele quer ampliar a capacidade do estádio o transformando em uma ‘caravela’ para 40 mil pessoas usando o valor do potencial construtivo e a venda antecipada do Naming Rights. Além disso, planeja auditar o contrato com a 777 Partners.
O projeto Caravela prevê o uso de aproximadamente R$ 500 milhões, valor que vem sendo debatido com a prefeitura sobre a transferência do potencial construtivo de São Januário, também a venda do naming rights, por cerca de R$ 300 milhões. O valor é estimado, levando-se em consideração o montante conseguido pelo Corinthians. Além disso, há a previsão da venda de camarotes. O projeto feito pela empresa britânica Populous, a mesma que construiu a Arena das Dunas.
Sobre a SAF, Marcelo diz que votou contra e que o Vasco foi doado, mas que é legalista e não fará “loucura” para prejudicar o clube. E disse que em sua chapa há profissionais qualificados que irão reavaliar o contrato.
— Vamos ter um grupo focado na SAF. Seria oportunismo falar que farei qualquer coisa, mas vamos verificar o contrato. É tudo muito confidencial e não deveria haver contrato com cláusulas obscuras. Não havendo lisura vamos tomar medidas — disse.