O torcedor vascaíno andou empolgado nos últimos dias com as notícias de que a Qatar Sports Investments, grupo que adquiriu o PSG em 2011, está disposta a assumir o comando do Vasco para torná-lo um dos mais poderosos clubes das Américas. Mas não existe nem sequer um início de conversa entre o Cruz-Maltino e a multinacional.
O Blog conversou com duas fontes importantes em São Januário. Ambas deixaram claro que o Vasco teria o maior prazer do mundo em discutir a possibilidade de uma parceria. “Mas não tem absolutamente nada. Nunca fomos procurados, nunca houve um contato...”, explica.
O deputado Rodrigo Maia esteve recentemente com alguns dos acionistas da Qatar Sports e teria ouvido que a empresa pensa em investir em um time brasileiro a partir do advento dos clubes-empresas.
Mas a concorrência vascaína seria enorme. Apesar de ter a quinta maior torcida do país, o primeiro time brasileiro a aceitar negros vive momento político, estrutural e financeiro extremamente complicado.
Em negociação: Mas se a Qatar pode não passar de um sonho de verão, o Vasco trabalha atualmente para melhorar sua infraestrutura em duas frentes: estádio e CT. O presidente Alexandre Campello discute há semanas com um fundo de investimentos europeu e outro americano sobre a possibilidade de uma enorme reforma em São Januário.
O vencedor da concorrência desembolsaria algo na casa dos R$ 250 milhões na ampliação do estádio, que passaria a ter capacidade para 45 mil pessoas e abrigaria uma série de eventos em dias sem futebol. O Vasco não pretende colocar qualquer centavo nas obras. Importante: o fundo europeu está na frente atualmente.
Já em relação ao CT, a ideia foi de convocar o torcedor para arrecadar cerca de R$ 6 milhões por meio de doações. A primeira fase, que visava faturar R$ 2 milhões, já foi concluída. A partir daí, já será possível ter dois campos oficiais e instalações provisórias para os jogadores durante o primeiro trimestre de 2020.