No primeiro jogo com mando de campo de volta - após cumprir suspensão de quatro partidas pela briga de torcedores na arquibancada na partida contra o Corinthians, em Brasília -, o Vasco espera voltar em grande estilo a uma das suas casas. Com a confirmação da promoção de ingressos - setores norte e sul, que ficam atrás dos gols, vão custar R$ 10 inteira e R$ 5 meia; setores laterais do campo saem por R$ 20 inteira, mais R$ 10 meia - e a empolgação de vascaínos, que logo se mobilizaram nas redes sociais, a diretoria espera vender quase todas 69 mil entradas para o jogo contra o Santos, no próximo domingo, às 19h30, no Maracanã. O clube divulga nesta segunda os pontos de venda.
Enquanto a obra de São Januário não estiver devidamente liberada pela vice-presidência de engenharia do clube - a marquise da social ainda precisa ser pintada e faltam também ajustes no portão 4 para abertura -, a opção pelo Maracanã também pode ser mais viável economicamente. Mesmo com a promoção de ingressos, o clube espera renda de até R$ 800 mil. Com desconto dos R$ 300 mil de aluguel para o Consórcio Maracanã, mais R$ 100 mil estimados em despesas para a partida, o clube pode ganhar metade da renda no estádio.
- Acho que teremos em torno de 70 mil pessoas. À venda vão estar 69 mil, com as gratuidades pode passar de 70 mil. Da renda, que deve ser em torno de R$ 700 mil ou R$ 800 mil, acho que conseguiremos lucrar alguma coisa. O que passar do aluguel de R$ 300 mil, menos as despesas, vai ser do Vasco - diz o vice-presidente de patrimônio do Vasco, Manoel Barbosa.
Fora a partida contra o Santos, o Vasco faz mais duas partidas em casa. Contra o Cruzeiro e Náutico, a comissão técnica e a diretoria ainda vão decidir onde atuar. Eterno caldeirão vascaíno, São Januário não tem sido palco de bons resultados para o Vasco. O time perdeu mais do que venceu este ano no seu próprio estádio (três vitórias, duas derrotas e dois empates).