RIO - O novo vice-presidente de futebol do Fluminense, Sandro Lima, conheceu na manhã de quarta-feira o departamento que irá comandar. Acompanhado do presidente Peter Siemsen, ele fez uma rápida inspeção no local, que passou por obras recentemente no estacionamento, mas ainda precisa de reformas no campo e no vestiário, e depois falou com a imprensa. E adiantou que o clube poderá buscar fontes de receitas alternativas sob a forma de patrocínio, hoje exclusivo da Unimed.
- Temos um departamento de marketing que vai trabalhar para isto. Vamos buscar uma alternativa sim, para pagar salários e contas em geral, porque é difícil equilibrar as contas - disse Lima.
A busca por um novo patrocínio não significa que o Fluminense irá abdicar da parceria com a Unimed, que entrou no clube no final de 1998. Mas o Fluminense tem uma dívida de R$ 380 milhões, uma das maiores do país, e mais de 500 ações trabalhistas que poderão aumentar ainda mais este valor.
O dirigente também confirmou que jogadores irão deixar o clube, que procura por reforços para o time e um executivo para o futebol, mas descartou Rodrigo Caetano, do Vasco, e adiantou que Alexandre Faria é o favorito.
Faria esteve no clube em 2009 e contratou uma parte dos jogadores que ainda estão no elenco, como Fred, Mariano e Gum. Mas foi muito criticado por ter sido um dos responsáveis por decisões consideradas equivocadas na época, como a transferência dos treinos para o CFZ, no Recreio, por exemplo.
- O trabalho dele foi interrompido devido aos resultados - declarou Sandro, que terá que se adaptar rapidamente à realidade que ele mesmo reconheceu:
- Em clube grande, quando não se vence, é crise...