O Rio de Janeiro vive dias de intensa violência urbana. São invasões da polícia a favelas, carros queimados no meio da rua e muita apreensão das pessoas. Moradores da cidade, os jogadores do Vasco não conseguem ficar alheios aos problemas que os cercam. A preocupação maior é com os familiares, que muitas vezes ficam sozinhos em casa quando os atletas estão nos treinos e nas viagens.
Muitas vezes a violência chega bem perto. No fim da tarde de quarta-feira, quando os jogadores já não estavam na Colina, a Polícia Militar orientou os funcionários a evacuarem o clube. Na manhã desta quinta, houve movimentação de policiais no entorno da comunidade ao lado do estádio e tiros foram ouvidos. Os jogadores, que já estavam no campo, nem notaram. Nenhum problema nas dependências do Vasco foi registrado.
O lateral-direito Fagner disse que em dias como este o melhor é ficar em casa ao lado da família.
- Ficamos preocupados. Quando a pessoa sai de casa, quer sair com segurança, ainda mais deixando esposa e filho. A primeira coisa que faço é ligar para saber como estão. É melhor ficar em casa, não sabemos com quem estamos lidando. Que eu saiba, não aconteceu nada com nenhum atleta - disse o jogador.
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