O Vasco tem se movimentado no mercado da bola, mas sem fugir da política de pés no chão. Além de buscar jogadores sem custos, o clube tem estipulado uma espécie de faixa salarial para empresários que oferecem atletas ainda em construção na carreira.
Esse tem sido o caso, por exemplo, de agentes que apresentam jogadores de clubes da América do Sul e que ainda não ganharam holofotes.
O UOL Esporte apurou que, aos que despertam certo interesse e que se enquadram no quesito "aposta", o salário oferecido é na faixa entre R$ 50 mil a R$ 80 mil. A ideia é tentar equilibrar as contas e diminuir os constantes atrasos salariais com o elenco. Nas últimas semanas, diversos jogadores, principalmente volantes, foram oferecidos de países do continente, como Colômbia e Equador, mas até o momento as conversas não progrediram. Um deles foi o jovem Fabián Angel, de 19 anos, do Junior Barranquilla (COL), capitão da seleção colombiana sub-20 e que também disputou o Mundial sub-17.
Até o momento, o Vasco contratou quatro atletas: Marcelo Alves e Yago Catatau, ambos do Madureira e com salários abaixo da faixa salarial estipulada; Guilherme Parede, do Talleres (ARG); e Carlinhos, do Standard Liège (BEL). Todos sem custos.
Em breve também deverá anunciar o lateral esquerdo Neto Borges, do Genk (BEL), também por empréstimo.
Nesta semana, o clube pagou o mês de junho aos jogadores e abril e maio aos funcionários. Como repactuou as dívidas de março e abril em 12 vezes com o elenco e efetuou o pagamento das primeiras parcelas, a diretoria entende estar "em dia" com o grupo.
O Vasco possui um acordo extraoficial interno em que o salário mensal vence apenas no dia 20, mas para meios legais, julho venceu na última quarta-feira (5).