O volante conversou com o SAMBAFOOT e também falou da situação financeira do Vasco e de sua experiência na Arábia Saudita
Wendel, você jogou muitos anos no Bourdeaux. Quais são as suas principais lembranças desse período?
Sim, joguei durante cinco anos no Bordeaux e tenho várias recordações. Nós vencemos o Campeonato Francês, a Copa da Liga, o Troféu dos Campeões... Eu tive a chance de fazer parte de uma geração vitoriosa do clube e foram anos maravilhosos para mim. É um clube que eu vou levar para sempre no meu coração.
Você ainda tem contato com seus ex-companheiros na França?
Sim, de vez em quando eu falo com Plasil, Fernando, Henrique, Jussiê... Eu também espero poder falar com os dirigentes do Bourdeaux.
Você tem vontade de voltar a jogar na França?
Eu não sei... Tenho 30 anos, ainda devo jogar mais uns cinco ou seis anos. Ainda tenho mais dois anos de contrato com o Vasco. Mas, por que não? É um país que eu gosto, minha família também. Estou aberto a todas as propostas.
A situação ecônomica do Vasco é difícil, com atrasos de salários. Este contexto pode acelerar a sua volta à França?
O clube está num momento delicado financeiramente, mas não é para se desesperar. Estamos todos no mesmo barco e estávamos muito bem durante um período da temporada. Eu tenho contrato, mas no futebol tudo acontece muito rápido.
Você jogou na Arábia Saudita... Como foi a experiência?
Eu fui para lá essencialmente pela parte financeira. Foi uma boa experiência para mim e para minha família, até que o Vasco fez o contato para que eu retornasse para o Brasil. Eu fico feliz de ter experimentado jogar lá.