Dois velhos conhecidos dos torcedores vascaínos se reencontraram a cerca de três mil quilômetros do Rio de Janeiro, mais de uma década depois de fazerem sucesso com a camisa cruzmaltina: Yan e Luiz Carlos Winck. Os dois são os principais nomes do modesto Bacabal, terceiro colocado do Campeonato Maranhense.
Enquanto o apoiador Yan, aos 32 anos, ainda joga, Winck, com 44, já pendurou as chuteiras e tenta a sorte como treinador. Em comparação aos tempos de Vasco, muita coisa mudou. E, surpreendentemente, para melhor, segundo Yan.
Eu estou mais maduro, faço mais gols. Vou levando nesse ritmo até ter gosto para jogar bola. Às vezes, jogar em times menores favorece os velhinhos disse o apoiador, que é vice-artilheiro do Campeonato Maranhense.
Luiz Carlos Winck foi um dos grandes laterais-direitos das décadas de 80 e 90. Com a camisa do Vasco, em 1989, foi campeão brasileiro.
Pouco tempo depois, ele conheceu Yan, então recém-promovido aos profissionais do time cruzmaltino.
Eu vi o Yanemcomeço de carreira. Logo depois que ele subiu, eu saí do Vasco. Jogamos poucas vezes juntos relembra.
Nos últimos anos,Winck tem rodado por clubes do interior do Brasil em sua nova carreira. Com passagens pela Seleção Brasileira e por grandes clubes do Sul e Sudeste do país, ele também vê nos clubes modestos muitas vantagens.
Nos times como o Bacabal, temos o apoio da prefeitura, temos estádio, ótima estrutura e a torcida nos apóia sempre. Jogamos para cerca de oito mil torcedores em média.
Queremos jogar a Copa do Brasil do ano que vem e aparecer no cenário nacional planeja.
Ter uma dupla famosa, com passagem por um grande time do Rio, não é novidade para o Bacabal. Em 1996, os rubro-negros Andrade e Adílio atuaram com a camisa azul durante três meses. Os ex-jogadores são lembrados até hoje pelos torcedores como os grandes nomes da história do clube. Resta saber se Yan e Winck também deixarão saudade.