O jogo de quarta-feira contra o São Paulo é página virada e, agora, o Vasco volta sua atenção para o que mais lhe interessa no ano: a luta contra o rebaixamento para a Série B. O desafio da hora é recuperar o time para o confronto com o maior rival, o Flamengo, no domingo. Na avaliação de Zinho, auxiliar de Jorginho, o adversário leva vantagem por não ter jogado no meio da semana.
- É claro. Eles não viajaram. Depois de dois resultados ruins, puderam relaxar, treinar e recuperar jogadores. E, emocionalmente, não tiveram a adrenalina de um jogo de Copa do Brasil - admite o ex-jogador.
Será a terceira vez que Zinho enfrenta, desde que chegou ao Vasco, o Flamengo, clube que o projetou no futebol - venceu uma e empatou outra. A torcida vascaína, por incrível que pareça, abraçou-o. Já a rubro-negra não é unânime no reconhecimento:
- Outro dia, um torcedor do Flamengo me chamou de traidor. Eu disse a ele que fiquei sete meses na minha casa, desempregado, tirando dinheiro do meu "quietinho", meu "guardado". Sou um profissional de futebol e recebi proposta de um clube de tradição. Comecei no Flamengo com 11 anos, minha história lá nunca vai se apagar, mas sou grato ao Vasco, onde sou muito bem tratado pela torcida, jogadores e diretoria - encerra Zinho, que foi diretor de futebol do Santos até dezembro de 2014.