A atuação do árbitro Bruno Mota Correia durante o clássico Fluminense x Vasco foi repleta de críticas. Desde os clubes, principalmente dos vascaínos, aos torcedores e passando pela imprensa. Por conta do desempenho do árbitro, o Vasco fez diversos protestos e chegou a ir o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro solicitando a impugnação da partida. A presidente do tribunal, Renata Mansur, negou o pedido.
Durante o final de semana a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) divulgou a avaliação interna do árbitro feita pelo seu departamento de arbitragem. O documento é assinado pelo analista Marcelo Silva Nascimento.
Sobre a atuação técnica de Bruno, segundo o documento, o analista disse que ele fez “bom uso do apito” e “mostrou clareza e firmeza com imediatidade nas decisões” e “foi testado em muitos momentos pelos atletas que criaram dificuldades no entendimento. E frisou que “Partida difícil e bem disputada com as equipes buscando a vitória, que exigiu ações assertivas e incisivas do árbitro, que tentou agir de acordo com as regras e conceitos”.
Sobre o comportamento disciplinar do árbitro, o analista responsabilizou os jogadores alegando que Bruno “mostrou autoridade, mesmo assim teve muitas dificuldades por falta de entendimento dos atletas, que quiseram criar problemas em todo jogo reclamando das marcações”. O único puxão de orelhas ao árbitro foi quanto as manifestações fora de campo, que segundo o documento, precisavam ser contidas.