A diretoria do Vasco planeja que o estádio de São Januário reformado tenha capacidade total ampliada para 65 mil pessoas quando for utilizado para shows.
A ideia do clube é maximizar os lucros com com a nova arena, que teria mais lugares do que o estádio Nilton Santos, que pertence ao Botafogo e comporta 60 mil pessoas atualmente.
A conta parte do princípio de que os assentos do estádio subiriam dos 43 mil iniciais para 57 mil lugares, acrescidos de oito mil disponíveis na pista, ou seja, no gramado.
A intenção é que o projeto atenda também em capacidade a possibilidade de sediar jogos internacionais, que estipulam o mínimo de 40 mil lugares no estádio.
Obras urbanas
Para comportar o aumento de público, o Vasco trabalha para que a reforma de São Januário também gere uma estrutura maior do lado de fora do estádio.
Essa parte ficaria a cargo do clube pelo que ficou acordado com a Prefeitura do Rio. Ruas, acessos, estacionamento, transporte e melhorias no entorno da Barreira são responsabilidade do Vasco.
De acordo com Renato Brito, 2º vice-presidente da gestão de Pedrinho, o estádio teria ainda setores populares dentro da capacidade de até 57 mil lugares.
Para isso, o projeto prevê uma nova organização e distribuição de assentos entre os setores.
- Isso obviamente tem um impacto na rentabilidade. A gente não pode, por exemplo, fazer um estádio para 70 mil pessoas cuja ocupação vai ser na média 40 e ele só dê prejuízo. A gente não pode arriscar o futuro do Vasco com isso - afirmou à Vasco TV.