Saída de Cano
- Posso falar do momento que estava lá. Não sei o que aconteceu depois. Quando o Vasco foi rebaixado para Série B, nós tivemos oito dias entre o rebaixamento e a estreia no Carioca. Foi uma coisa insana. Chamei o Cano na minha sala, expliquei como eu pensava o trabalho e pedi para que ele nos desse uma chance de ficar. Ele tinha muito assédio, o Vasco tinha uma dívida com ele, que tinha uma situação contratual confortável para sair. No dia da minha despedida, ele disse que não se arrependia, pois fizemos um trabalho legal.
- No dia após o jogo contra o Botafogo, recebi o empresário, já sabia que eu sairia, mas queria deixar as coisas encaminhadas. Externei o desejo de renovação, mas acabei saindo três dias depois. Foi o último contato. Acabei falando com ele agora, depois que ele saiu. Mas é um atleta que participou de uma equipe que foi rebaixada e outra que não subiu. E ele tem uma média de quase 0,5 por jogo. Sou testemunha de quanto ele trabalha. Tenho certeza que, assim como a torcida ficou carente dele, ele também vai sentir muita falta do Vasco.