O atacante Aloísio Chulapa está morrendo de saudades de entrar em campo para disputar um jogo oficial. Contratado pelo Vasco ao Al-Rayan, do Catar, ele cansou de ver os jogos e torcer pelos companheiros pela TV ou nas cadeiras especiais dos estádios. “Estou triste, angustiado. Vim para jogar e não estou podendo ajudar a equipe”, desabafou o artilheiro.
Aloísio teme que só possa vestir a camisa do Vasco em agosto, quando a Fifa libera as transferências internacionais. “Vai ser muito ruim. Vou ficar mais de dois meses parados. O futebol é a alegria da minha vida”, comenta o jogador.
Chulapa garante que está pronto para a guerra e treinando forte para não decepcionar quando puder entrar em campo. “Senti uma pequena contratura muscular. Nada demais. O importante é que estou preparado”, assegura.
Sempre alegre e brincalhão, o artilheiro anda caladão e evitando polêmicas. “Sei que a diretoria está agindo da melhor maneira possível e buscando a solução para o meu problema. Só me resta treinar e agradecer a Deus por estar de volta ao Brasil, num grande clube”.
A nova contratação vascaína está contando os minutos para poder estrear. “Enquanto isso, vou seguindo a minha rotina de sair dos treinos direto para casa curtir a minha família. A minha hora vai chegar”, completou Chulapa.
Sem vínculo empregatício com o Al-Rayan, com quem assinou o distrato, Aloísio entrou na Justiça do Trabalho e conseguiu liminar lhe dando o direito de defender o Vasco.
Porém, o departamento jurídico do clube está receoso de liberar o jogador e ser punido como aconteceu na Taça Guanabara (caso Jéferson). O Vasco fez uma consulta à Fifa e aguarda resposta, que pode demorar até 60 dias.