A última vez que o Vasco visitou o estádio Eduardo Guinle foi em 2007. Os vascaínos venceram por 4 a 1 sem grandes dificuldades. Neste Carioca, oito anos depois, o time volta a Nova Friburgo num campeonato em que a equipe de Doriva mostra muita dificuldade em atuar fora do Rio de Janeiro. Contra o Tigres saiu atrás e ficou no empate em Xerém. Diante do Boavista, em Bacaxá, venceu de virada com gol de pênalti nos acréscimos. O time sobe a serra e enfrenta o Friburguense, mas se prepara mesmo para uma atuação mais segura e menos sofrida fora de seus domínios.
O atacante Gilberto não jogou nenhuma dessas duas partidas. Na primeira, ele ainda não estava contratado pelo Vasco e na segunda estava suspenso da partida. Para ele, sem dúvida a grande dificuldade passa pelas características do alçapões, apelido de campos acanhados, com gramados irregulares e menos pela pressão da torcida adversária.
- O campo dificultou nessas duas partidas. Num campo pequeno, com gramado não tão bom quanto temos em São Januário, as coisas ficam mais difíceis para se segurar a bola, tocá-la, não se consegue trabalhar tanto - disse o atacante, que tem cinco gols em sete jogos com a camisa do Vasco.
Doriva treina com a mesma formação tática dos últimos jogos. A aposta também não difere muito da fórmula de outras partidas. Pressão nos primeiros 20 minutos e tentar aproveitar ao máximo as bolas paradas para sufocar o time anfitrião. A estratégia deu certo poucas vezes neste campeonato.
Com 30 pontos em 13 jogos, o Vasco está na quarta posição, atrás do líder Flamengo (32), Botafogo e Madureira, que estão na frente pelo saldo de gols. O time terá o retorno de Martín Silva e outros titulares no Carioca. Martín, Madson, Luan, Rodrigo, Christiano; Serginho, Lucas, Julio dos Santos, Jhon Cley; Bernardo e Gilberto deve ser a escalação de Doriva para o jogo deste domingo, às 18h30.