O desempenho da defesa do Vasco neste início de Brasileiro é no mínimo desanimador. A equipe tem uma das três zagas mais vazadas da competição e sofreu a segunda maior goelada desta edição da competição. Ao lado de Atlético-PR e Criciúma, que estão na zona de rebaixamento, o time cruz-maltino viu suas redes serem balançadas 13 vezes, em seis jogos. Média de mais de dois gols por partida.
Os 5 a 1 para o São Paulo, no Morumbi, na segunda rodada, deu ao Vasco a amarga marca de ter sofrido a segunda maior goleada do Campeonato Brasileiro, ficando à frente apenas do Goiás, que levou de 5 a 0 do Cruzeiro. No último domingo, outro placar para ser esquecido. A chuva de gols sofrida na Serra Gaúcha, contra o Inter, foi a mais elástica goleada do histórico confronto.
O mau desempenho pode ser um reflexo do que vem acontecendo no clube dede o início da temporada. Este ano, o time perdeu seus dois defensores titulares. Primeiro, Douglas, que foi para o futebol ucraniano. Meses depois, Dedé deixou a Colina para defender o Cruzeiro.
Além das perdas, Rodolfo, que para muitos em São Januário é apontado como um jogador que poderia ser titular, operou o joelho e ainda se recupera no departamento médico.
Por conta desses problemas, ficou difícil escalar a defesa ao longo dos jogos e competições. Antes da chegada de Rafael Vaz, a equipe tinha disponível apenas três zagueiros em todo o elenco. Desses, dois são os jovens Luan e Jomar. Mauro Galvão, um dos grandes defensores que passaram pela Colina, crê que a falta de padrão tático seja o grande problema do setor:
Fica complicado se você não tem uma sequência. Um estilo. As saídas e lesões atrapalham muito.