Sai o Micão, entra o Bananinha. Os apelidos são bem diferentes. Mas foram criados em \"homenagem\" a dois baixinhos. Na ausência de Madson, que se transferiu para o Santos, Fernandinho passou a ser o principal alvo das brincadeiras do elenco. Tudo porque é o mais baixinho do time, com 1,61m, e tem só três centímetros a mais que o último baixola (1,58m) que fez sucesso em São Januário.
- Tomara que eu conquiste a confiança da torcida assim como o Madson. Acho que nas brincadeiras já herdei ísso. Parece que eu sou um pouco mais alto que ele (risos) - brincou o meio-campo, de 28 anos.
Nascido em Matão, interior de São Paulo, Fernandinho está morando em um flat no Rio de Janeiro. E não vê a hora de alugar um apartamento. Em meio à fase de adaptação à Cidade Maravilhosa, ele revela que não pretende voltar a jogar no Japão. Nada contra o Gamba Osaka, o Shimizu S-Pulse ou Kyoto Purple Sanga - os três times que defendeu. Mas em cinco anos no país, o meia fez amizade apenas com duas famílias. E, por isso, se sentia muito sozinho. Motivo pelo qual também não pôde acompanhar a carreira de Madson, por estar isolado do outro lado do mundo.
- É difícil comentar sobre o Madson porque não via os jogos dele. Na época em que eu morava no Japão, consegui no máximo assistir a alguns gols do Vasco. Espero também ter sucesso nos chutes de fora da área.