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O homem de criação. É dessa forma que podemos nos referir ao meio-campista Matheus Pet, destaque da equipe infantil que conquistou no último sábado (27/07) o título do primeiro turno do Campeonato Carioca. Natural do Rio de Janeiro, o jovem nascido em 98 foi um dos dois jogadores que entrou em campo em todas as partidas do cruzmaltino na Taça Guanabara.
Em São Januário desde os cinco anos de idade, Matheus iniciou sua trajetória no clube jogando futsal, onde acumulou conquistas e adquiriu os fundamentos que esbanja atualmente no futebol de campo. Ele chegou a sair do Gigante da Colina, mas retornou um mês depois para dar seguimento a carreira no clube do coração:
- Eu comecei numa escolinha perto do bairro onde eu morava, o Irajá, com quatro anos de idade. Disputei meu primeiro campeonato, que por coincidência foi a Copa Roberto Dinamite, e nele alguns olheiros do Vasco me viram jogando e me chamaram para jogar no clube. Não para fazer teste, mas sim para ir direto. Cheguei no Vasco com cinco anos e fiquei até os treze anos. Tive uma rápida passagem pelo Inter, fiquei apenas um mês, e depois voltei para o Vasco. Até hoje estou no Vasco - disse o jovem ao programa \"Só dá Base\".
Assim como no salão, Pet vem se destacando bastante com a camisa cruzmaltina no campo. Além do troféu conquistado no final de semana passado, o jovem já levantou outras taças pelo clube de São Januário. Matheus também conquistou alguns prêmios individuais e teve a oportunidade de representar o Vasco em competições realizadas fora do Brasil:
- Minha passagem tem sido tranquila até agora. Fiz algumas viagens internacionais com o nosso grupo, que é muito bom. Conquistei junto com os meus companheiros a Copa Gazetinha e tive a oportunidade de ser escolhido o melhor jogador de uma partida que fizemos em Singapura. O que marca o nosso grupo 98 é a Taça Rio Bonito que nós ganhamos em 2010 ou 2011. Foi o título que marcou a gente mesmo. Esse título agora também é muito importante - afirmou ao programa \"Só dá Base\".
O apelido \"Pet\" surgiu ainda no início da trajetória do garoto na Colina histórica. O responsável pela alcunha foi um ex-diretor do clube de São Januário, que achou Matheus muito parecido fisicamente com o sérvio Petkovic, que durante anos defendeu as cores do Flamengo:
- O apelido começou assim que eu cheguei no Vasco. Como o Petkovic ainda jogava no Vasco, um diretor que trabalhava no clube na época disse que eu parecia com o Pet. Ele começou a me chamar de Pet e o apelido pegou. Todo mundo até hoje me chama de Pet. Hoje ninguém conhece como Matheus, apenas como Pet. Se perguntarem pelo Matheus ninguém vai saber dizer quem é - revelou ao programa \"Só dá Base\".
\"Ganhar do Flamengo é sempre bom\" |
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Por falar em Flamengo, foi justamente sobre o maior rival que o time sub-15 conquistou a Taça Guanabara no último sábado (27/07). Apesar disso, essa não foi partida a mais importante da campanha cruzmaltina. Foi após uma derrota para o Fluminense que se iniciou a arrancada do Gigante da Colina na competição. Após o insucesso em Xerém, o grupo infantil se uniu e fez um pacto pelo título:
- Depois daquele jogo contra o Fluminense a gente conversou. Ninguém gostou de ter perdido daquele jeito, perdemos de 4 a 2. Conversamos na primeira segunda-feira após o jogo e chegamos a conclusão que teríamos que vencer os próximos cinco jogos. Estabelecemos isso como objetivo e unimos o nosso grupo, que não estava muito unido. Se você for observar os jogos anteriores, o nosso time não estava muito encaixado. Aquela derrota serviu de lição para a gente. Nós conseguimos nos unir depois dela, ganhar os 15 pontos que projetamos, chegar na final e conquistar o título. Graças a Deus deu tudo certo - declarou ao programa \"Só dá Base\".
Embora considere o jogo contra o Tricolor o mais importante da trajetória vascaína no primeiro turno, o meio-campo Matheus Pet não esconde a felicidade por ter tido a oportunidade de vencer uma final contra o Flamengo. Foi graças ao resultado que o jovem teve a oportunidade de levantar a taça ao lado de um de seus maiores amigos, o volante Rafael França:
- A emoção foi muito boa. Não tem nada melhor do que ganhar um título em cima do Flamengo e na Gávea. Eu fui o capitão do time no jogo, mas entreguei a faixa para o Rafael no momento da premiação por achar justo. Ele vem sendo o nosso capitão desde o ano passado. Ele é o garoto que possui mais liderança no grupo e não seria justo eu levantar a taça sozinho. Eu passei a faixa porque ele merece e é muito querido no grupo - disse ao programa \"Só dá Base\".
Idolatria por Phillippe CoutinhoAo contrário da grande maioria dos jogadores que atuam na base, o meio-campo Matheus Pet possui como ídolo um jogador completamente identificado com as cores do Vasco da Gama. Trata-se de Phillippe Coutinho, que assim como a promessa cruzmaltina brilhou no salão antes de tentar a sorte no futebol de campo:
- Meu ídolo mesmo é o Phillippe Coutinho. Tem outros jogadores que admiro, até porque gosto de ver o Neymar e o Messi jogando, mas eu gosto muito mais do Phillippe Coutinho porque eu vi ele começar no Vasco. Isso fica marcado. Ele é meu ídolo mesmo, não tem outro - revelou ao programa \"Só dá Base\".
Quando Coutinho ainda jogava no Gigante da Colina, Pet costumava acompanhar os treinamentos e admirar o talento de seu ídolo. O armador do infantil chegou ver o atual camisa 10 do Liverpool-ING brilhar com a camisa cruzmaltina no futsal:
- Eu admiro o Phillippe Coutinho desde quando cheguei no Vasco. Eu acompanhei ele jogando salão e desde essa época eu sou fã dele. Sempre disse que ele era \"o cara\". Eu gosto também por achar que minha característica de jogo é parecida com a dele. Ele é um jogador clássico e com muita habilidade. É por isso que ele é meu ídolo - afirmou ao programa \"Só dá Base\".
Assim como Coutinho, Matheus é um jogador habilidoso, que possui um bom passe e uma paixão muito grande pelo Gigante da Colina:
- O Vasco é minha casa e o lugar que eu sempre gosto de estar. Me sinto bem quando chego em São Januário. Lá também é minha família. Foi o clube que me acolheu e que me trata muito bem desde que eu cheguei lá. Gosto de todo mundo lá, do faxineiro ao presidente. Nunca tive problema com ninguém e por isso digo que o Vasco é minha família, minha casa - disse ao programa \"Só dá Base\".
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Foto: Reprodução Facebook |
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