Russinho foi a maior voz que representou os jogadores na luta contra o amadorismo. O tempo mostrou que o Vasco, ao pagar seus jogadores em regime amador, estava no caminho certo. Russo se arrastou na luta desde 1924, ao ser excluído pela AMEA, até 1933, com a Profissionalização.
Os números do 1º artilheiro do Vasco são absurdos. Mas sua luta fora dos gramados é ainda maior, de DNA vascaíno. Russinho - e Raul Campos - foram protagonistas na democratização do esporte. Algo que a historiografia do futebol parece querer esquecer, não por acaso.
Na biografia do craque, além dos recordes fascinantes e da importância do Concurso Monroe, falo sobre o protagonismo do Vasco e de Russinho na luta profissionalista, com posicionamentos que forjaram a continuação da luta dos Camisas Negras. O livro será lançado no início de 2023.
É comum ouvir que o Flu e o America foram os grandes responsáveis pela Profissionalização, por conta de seus dirigentes. Mas os jornais da época mostram que essa narrativa apaga outros protagonistas. Falei sobre na minha monografia, no link: https://bit.ly/3LaJ6e8