Uma confusão entre torcedores de Vasco e Fluminense, na quintafeira, nos arredores do Engenhão, ligou o sinal de alerta sobre a segurança no estádio em dia de rodada dupla. No entanto, mais do que uma opção, o artifício se tornou um mal necessário, segundo o próprio presidente da Federação do Rio (Ferj). Por conta do veto a outros palcos do Estadual, Rubens Lopes diz que o sistema não poderá ser mudado e que o policiamento está cuidando bem da situação, apesar de alguns problemas pontuais.
Não vejo grandes problemas em ter rodadas duplas. Mas, na verdade, se você pegar a tabela inicial do Carioca, vai ver que não prevíamos isso. Como alguns outros estádios foram vetados pelos bombeiros, isso teve que acontecer. Não tem jeito explicou Rubens Lopes.
Revoltados com a derrota do Vasco, torcedores deixaram o estádio antes do fim da partida e foram em direção ao acesso da torcida do Fluminense, que jogaria em seguida, iniciando a confusão. A polícia precisou intervir. O Major Malheiros, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), minimizou o incidente.
Não tivemos problemas com a torcida do Fluminense. Na quintafeira, os torcedores do Vasco se envolveram em uma confusão. Problemas pontuais acontecem. Estamos controlando bem garantiu o Major, que não é contra a rodada dupla, mas pediu à Ferj para que seja evitada.
Nossos homens acabam trabalhando quase um dia inteiro, pois chegamos ao estádio duas horas antes do primeiro jogo. É desgastante, pedi ao Rubens Lopes para evitar, mas entendemos a necessidade. É preciso ter parceria.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)