Futebol

Capitães, Felipe e Léo Moura são os espelhos de Vasco e Flamengo

Poucos capitães representam tão bem os times que defendem como Felipe e Léo Moura. Rodados no mundo da bola, foi em São Januário e na Gávea, respectivamente, que os dois sempre encontraram o porto mais seguro. Atrações no clássico de domingo, os dois sobreviveram ao desapego do futebol atual e entrarão em campo com a responsabilidade maior do que uma simples faixa em volta do braço. Felipe e Léo Moura são espelhos de Vasco e Flamengo.

O camisa 6 da Colina retornou ao clube que o projetou para reencontrar o calor da torcida, algo que faltava no Qatar, e tenta trazer consigo as vitórias rotineiras da sua primeira passagem pelo Vasco. Em campo, o jogador é a lembrança de anos de glórias e a esperança das novas gerações de ver o clube novamente campeão na Primeira Divisão.

– Ser capitão do Vasco é uma responsabilidade muito grande e uma honra também para qualquer jogador. Foi no Vasco que dei meus primeiros passos no futebol, e poder exercer essa liderança hoje dentro de campo émuito gratificante. Tento sempre fazer o melhor para o time, tanto dentro quanto fora das quatro linhas – afirmou o maestro.

Ao contrário do rival, Léo Moura não foi revelado pelo clube que defenderá no Engenhão. Isso, com o tempo, o lateral-direito transformou em mero detalhe. Quem vê o jogador coma camisa rubro-negra pensa até que ele a usou durante toda a carreira. Também pudera. São cinco anos de dedicação e títulos pelo time da Gávea. Léo Gávea poderia ser o apelido de quem, aos 31 anos, já entrou para a História do time de maior torcida do futebol brasileiro.

– Todos sabem do prazer que tenho de vestir essa camisa. Fico honrado por ser o capitão do time e representante dessa nação que é a torcida do Flamengo – disse o camisa 2.

Felipe pode zerar duelo

Na partida de domingo, Felipe terá a chance de “zerar“ o saldo de seus confrontos com o Flamengo. Basta uma vitória para equilibrar uma história que os vascaínos conhecem muito bem. Desde 1997, quando enfrentou o adversário pela primeira vez, Felipe soma cinco vitórias, seis derrotas e seis empates, o último no primeiro turno do Campeonato Brasileiro deste ano.

Para a torcida e, provavelmente, para o camisa 6, a partida inesquecível contra o arquirrival aconteceu no dia 23 de abril de 2000, pelo Campeonato Carioca. O Flamengo abriu o placar, mas o Vasco, com Felipe em grande noite, logo empatou. O que se viu em seguida foi umverdadeiro baile, com três gols de Romário e um de Pedrinho. A goleada foi comemorada aos gritos de “Uh, é chocolate!” pela torcida vascaína, que havia recebido ovos de Páscoa naquele domingo.

\"Capitão representa a instituição em campo\"

Mauro Galvão

Todos os jogadores são importantes, não resta dúvida. Mas a figura do capitão tem o valor de representar a instituição dentro de campo. A escolha de um líder vai muito pelo que ele passa como imagem. Tem que ter muita experiência e identidade com a equipe. Basta ver o exemplo do Rogério Ceni, no São Paulo.

O capitão é importante naquela hora em que os ânimos estão à flor da pele. Isso num clássico contamuito, pois a parte emocional pode complicar. Tem que saber dosar as coisas, já que a derrota pode ser resultado disso. O nervosismo pode prejudicarumatleta, inclusive, na parte física.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance
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