Na próxima semana começa a discussão a respeito do adiantamento de cotas de televisão pleiteado pela diretoria administrativa. Prática comum dentre os clubes brasileiros, será interessante observar os argumentos daqueles que outrora bradavam contra tal medida.
Entende-se que esta necessidade deverá vir sustentada por alguns pilares técnicos, por contrapartidas políticas e por soluções técnico-políticas para que seja aprovada. É necessário o aval do Conselho de Beneméritos e do Conselho Deliberativo.
Os conselheiros vinculados ao CASACA deverão votar, principalmente, de acordo com os seguintes itens, sujeitos a acréscimos:
– Informação documentada, devidamente encaminhada ao Conselho Fiscal e ao Conselho Deliberativo, a respeito do inédito valor apurado pelo clube nos últimos seis meses, os primeiros de governo da atual gestão. Em contas rasas, presume-se que o Vasco apurou neste ano mais de 150 milhões de reais até aqui. O seu destino precisa ser informado, para que se possa entender a necessidade do empréstimo pleiteado. Nota: até o momento, nada da atual administração chegou ao Conselho Fiscal.
– Informação quanto às consequências contratuais que tal adiantamento trará junto à operadora de TV. Ou seja, que contrapartadidas a TV Globo requer para liberar a quantia.
– Extinção imediata dos processos movidos pela diretoria administrativa, ou nos quais ela seja parte, contra as indicações de benemerências, que oneram o clube e criam insegurança legal na composição dos Poderes do clube.
– imediata republicação do Balanço Patrimonial de 2017 produzido pela atual diretoria administrativa, após a verificaçäo por parte dos próprios elaboradores de equívocos graves constatados na feitura do primeiro. Em tal publicação, eliminar notas do balanço viciadas por caráter político e, portanto, compositoras de peças de fake news;
– decorrente do item anterior, republicação da carta de apresentação do Balanço Patrimonial assinada pelo presidente. A original foi uma agressão à Instituição em nome de interesses de ordem restrita, a depender dos resultados futuros: no fracasso, com o objetivo de esquiva; no sucesso, com o objetivo de auto-enaltecimento.
Contornados tais problemas e providenciadas medidas adequadas, há indicação para que o pleito seja tranquilamente aprovado. Na supressão de qualquer destes itens e de outros que ainda possam surgir, tende-se à votação em bloco contra a solicitação, pois, convenhamos, não haverá sustentação alguma.
A posição exposta acima tem por intenção prover a segurança da própria diretoria administrativa atual e preservar administrações futuras de impactos causados pela presente. Isso se resolve com simplicidade, sem necessidade, por exemplo, da distribuição ao vento de viagens ao Equador. Embora alguns de nós tenhamos sido convidados, com a devida recusa, fica o recado para a atual administração de que o CASACA! nunca esteve à venda.
Equipe CASACA!