Celso Roth e Thiaguinho não temiam jogar sem torcida contra o Santos

A possibilidade de jogar sem a sua torcida é algo que preocupa a todos no Vasco. Afinal, o clube vem de três derrotas no Brasileirão (para Botafogo, São Paulo e Cruzeiro) e conta com o apoio para superar a má fase que vive.

Apesar de não estar satisfeito com a situação, o técnico Celso Roth acredita que, com ou sem público, a equipe tem de aproveitar o fato de jogar em casa para voltar a vencer na competição.

-Tem essa situação que complica e eu estou chateado, mas não posso fazer nada em relação a isso. Só que jogar no nosso campo é um fator importantíssimo. Temos de usar isso a nosso favor - disse.

Passada a derrota, o treinador já está voltando as atenções para o jogo contra o Santos.

- Agora cabe a nós continuar a nossa caminhada - encerrou.

Quem também lamentou o fato de não poder contar com a torcida foi o volante Thiaguinho, um dos destaques da equipe na partida contra o Cruzeiro no último sábado.

- A torcida incentivando é o nosso 12º jogador. Mas, jogando em casa, precisamos impor o nosso ritmo para sairmos com uma vitória - ensinou Thiaguinho.

Apesar da seqüência de três derrotas no Brasileiro, Thiaguinho disse que o Vasco está bem. Segundo ele, faltou pouco para a equipe voltar com pelo menos um ponto contra o Cruzeiro.

- Jogar contra eles no Mineirão com um a menos é muito difícil. Quase conseguimos o empate.

A delegação do Vasco desembarcou ontem após a derrota de 3 a 1 para o Cruzeiro no dia anterior. E parece que o resultado ainda está vivo na memória dos jogadores. O apoiador Marcelinho lamentou o fato de a equipe não ter conseguido segurar o resultado no Mineirão, já que saiu na frente, mas com um jogador a menos (Dudar foi expulso), acabou cedendo a vitória.

- O Vasco jogou bem, mas infelizmente não conseguimos sustentar o resultado. Com um a menos, fica difícil segurar. E ainda tomamos dois gols no fim da partida - resignou-se.

Para ele, a hora já é de pensar no próximo desafio, contra o Santos, nesta quarta-feira.

- Precisamos levantar a cabeça e seguir em frente - encerrou.