A saída de Rafael do Vasco, em 2008, foi traumática e recheada de acusações que nunca se confirmaram. Uma delas foi a de que o goleiro não disputaria a Série B do Campeonato Brasileiro quando o time cruzmaltino foi rebaixado. Atualmente camisa 1 do Fluminense, ele disse não ter qualquer problema de relacionamento com a antiga casa.
Rafael enfrentará o Vasco pela primeira vez desde que deixou São Januário e se transferiu para as Laranjeiras. E será logo num clássico decisivo, que valerá a vaga para a final da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Estadual. O goleiro fugiu pela tangente e desconversou sobre qualquer polêmica com o ex-clube.
Será uma partida muito importante para mim, mas não há mágoa de minha parte em relação ao que aconteceu. Tenho mito carinho pelo Vasco porque foi o clube que me projetou para o futebol. Além disso, fiz muitos amigos lá minimizou Rafael.
O goleiro Fernando Prass, adversário do Fluminense neste Sábado de Carnaval, não quis entrar no mérito da saída de Rafael do Vasco. Disse que os dirigentes cruzmaltinos tentaram renovar com ele, o que não se concretizou, e comentou também ter passado pelo problema de disputar a Segunda Divisão.
"Não cabe a mim conversar isso. Pelo que eu soube, tentaram a renovação dele. Quando acertei com o Vasco e consegui a minha liberação de Portugal, ele ainda era goleiro do clube. Mas acabou saindo. Pode ter um significado emocional para Rafael, mas enfrentei a mesma situação de 2008", disse Prass referindo-se à Série B do Brasileiro.
Apesar de os dois goleiros se esquivarem da polêmica, Rafael, suposto pivô da confusão em São Januário, acredita que será duramente hostilizado no Maracanã quando reencontrar a torcida do Vasco. Ele espera uma recepção nada amistosa da galera da arquibancada.
"Sei que a torcida do Vasco vai me vaiar, mas tenho um carinho muito grande por ela. Só quero pensar no jogo e comemorar com os meus companheiros. Atualmente estou defendendo a camisa do Fluminense e é por ela que tenho de lutar", afirmou Rafael.