De repente, no país das Olimpíadas 2016 e da Copa do Mundo 2014, com gastos de R$33 bilhões só para o Mundial, os clubes de futebol veem os investimentos minguarem e as ofertas diminuírem. Só o Banco BMG, maior patrocinador do esporte brasileiro, decidiu reduzir em mais de 40% os patrocínios. Uma preocupação com a crise econômica no planeta que gera um corte de quase R$30 milhões.
Investimos muito nos últimos anos porque queríamos consolidar a nossa marca. Conseguimos, e o planejamento é reduzir aos poucos o investimento. É uma prevenção contra a crise. Acredito que seja uma tendência do mercado argumenta Márcio Alaôr, vice-presidente do BMG, que saiu de São Paulo, Vasco e Sport.
Camisa mais limpa
Os cinco clubes mais populares do país, Flamengo, Corinthians (o contrato com a Hypermarcas termina em abril), Palmeiras, São Paulo e Vasco começam 2012 com a camisa mais limpa dos últimos anos os quatro primeiros estão sem patrocinadores masters. A Traffic, parceira de várias equipes do país, enfrenta problemas com Flamengo e Fluminense por investimentos sem retorno.
Um executivo de marketing de uma das maiores empresas do país argumenta que, hoje, as companhias sofrem ainda com os preços inflacionados que os clubes pedem. O Flamengo, por exemplo, ficou até agosto de 2011 sem patrocinador master porque pedia R$35 milhões pelo espaço.
Os valores estão muito altos no Brasil concorda Márcio Alaôr.