Confira entrevista com Matias Palermo para o GloboEsporte.com

Matias Palermo chegou ao Vasco sem uma apresentação oficial e sem fazer alarde. Contratado por três meses para fazer um período de testes em São Januário, o meia argentino mostrou habilidade com as palavras em sua primeira entrevista como atleta do time da Colina. Sem medo de não entender os questionamentos da imprensa, ele mostrou personalidade ao admitir que é torcedor do Boca Juniors e de que vai precisar de cerca de dois meses para se adaptar ao futebol brasileiro.

Aos 23 anos e revelado pelo Independiente, Palermo, que leva o mesmo nome do principal goleador da história do Boca Juniors, falou das lembranças que têm dos duelos entre argentinos e brasileiros pela Libertadores. E acreditem: o gringo não tira o gol de Juninho Pernambucano diante do River Plate, em 1998, da cabeça. Confira os principais trechos do bate-papo com o “hermano” cruzmaltino.

GLOBOESPORTE.COM: Onde e como você gosta de atuar?

MATIAS PALERMO: Gosto de jogar como meia ou até mesmo como um ponta. Atuo na frente dos volantes. Gosto de servir os atacantes. Jogo como um meia mais avançando, dominando a bola e servindo os companheiros.

O que você achou do grupo vascaíno nesses primeiros dias de convívio? E a importância do zagueiro Fernando e do capitão Carlos Alberto?
É um grupo bárbaro, com boas pessoas. Elas estão me ajudando muito nesse início. O Fernando e o Carlos Alberto são boas pessoas. E me ajudam muito. Agradeço o que os dois têm feito por mim desde a minha chegada.

Você chegou ao clube para um período de testes. Como pretende mostrar o seu valor?
Vim para convencer o técnico de que posso jogar. Quero estar sempre pronto para ajudar. Se o treinador achar que deve me colocar em campo, eu jogo.

Qual é o seu time do coração?
Torço para o Boca Juniors.

O que você lembra dos duelos entre brasileiros e argentinos pela Libertadores?
Lembro do gol do Juninho Pernambucano contra o River Plate. E também costumo observar muito o futebol brasileiro. A cada dia que passa o futebol daqui está avançando ainda mais.

Você vai enfrentar um compatriota no Campeonato Carioca. O que você sabe sobre o Darío Conca, do Fluminense?
Conheço o Conca de nome, mas nunca joguei contra ele. É um grande jogador e espero enfrentá-lo durante o Carioca.

Quanto tempo você acha que vai precisar para se adaptar ao futebol brasileiro?
O futebol argentino é diferente do brasileiro. Os meus companheiros vão ser importantes nessa adaptação. Eles vão me ajudar muito. Acredito que em dois meses eu já estarei muito bem adaptado.