A vitória do Botafogo sobre o Vasco, por 3 a 1, neste domingo, no Engenhão, foi fruto da eficiência da equipe comandada por Oswaldo de Oliveira. Em todos os quesitos que tratam de volume de jogo, o time derrotado foi superior. O Glorioso teve menos contato com a bola, mas soube o que fazer com ela. Que o diga Loco Abreu...
O Vasco teve 58% de posse de bola, contra 42% do Botafogo. Os cruz-maltinos passaram o jogo trocando passes. Foram 334, bem mais do que os 151 do Alvinegro. E o índice de acerto também foi superior: 89,5%, contra 85,4%.
Com isso, o Vasco arriscou mais a gol. Teve 19 finalizações quase o dobro das dez do Botafogo. Também buscou mais a linha de fundo: oito, contra três. E, em vão, tentou repetidas jogadas aéreas. Foram 25 bolas alçadas. O Botafogo, mesmo com Loco Abreu de centroavante, só lançou sete bolas.
O jogador mais ativo da partida foi Fellipe Bastos, do Vasco. Ele foi quem mais finalizou entre os atletas de sua equipe: cinco vezes (Elkeson, do Botafogo, teve seis conclusões). Também foi quem mais deu passes em toda a partida: 49.
Loco Abreu foi sinônimo de eficiência. Ele teve três finalizações a gol. E marcou duas vezes. Apesar de muito pouco acionado (deu apenas quatro passes na partida, todos certos), foi decisivo.