Desde que foi promovido à equipe principal do Vasco pelo técnico Dorival Júnior, em 2009, o garoto Philippe Coutinho tem convivido com experiências marcantes em seu início de carreira. Da estreia nos profissionais e em clássicos ao primeiro gol, tudo é novo para o apoiador de apenas 17 anos. E neste domingo, às 19h30m (horário de Brasília), no Maracanã, ele vai ganhar mais um capítulo em sua história: vai debutar nas partidas contra o arquirrival Flamengo.
Acostumado a disputar o clássico nas categorias de base, Coutinho revelou que vai realizar um sonho quando entrar no Maracanã, no domingo. No bate-papo às vésperas do confronto, o garoto analisou o esquema adotado pelo técnico Vagner Mancini nos últimos treinamentos, em São Januário, e falou do seu aprendizado nos profissionais do Gigante da Colina.
GLOBOESPORTE.COM: O que você espera de seu primeiroclássico contra o Flamengo nos profissionais do Vasco?
PHILIPPE COUTINHO: Sempre falei nas entrevistas que sonhava disputar um clássico como esse nos profissionais. Pela rivalidade que existe é sempre bom para a carreira de qualquer jogador. O meu sonho vai estar se realizando no domingo, e eu vou tentar ajudar ao máximo.
Lembra de algum momento positivo e negativo nos clássicos diante do Flamengo nas categorias de base?
Negativamente, lembro de algumas derrotas. Mas vencemos muitas partidas também. Não me recordo de um jogo específico para citar aqui. Muitos dizem que o Vasco não tem um retropecto positivo contra o Flamengo, mas vamos nos esforçar para mudar isso. Temos condições de vencer.
O esquema montado pelo Mancini no treino de quarta-feira, com três volantes, pode facilitar o seu trabalho em campo?
Com três volantes no meio-campo é mais fácil de jogar. Eu, Dodô e Carlos Alberto não teremos tanta responsabilidade de marcar. Mas tudo depende do que o Mancini vai decidir. Vou fazer o que ele achar melhor.
O que você vai levar de lição para a Itália quando deixar o Vasco após esses seis meses no profissional?
Tem sido importante conviver com a pressão que existe em clube grande, com as reclamaçoes da torcida. Tinha um fisiologista (Carlos Vinícius) na base que falava: \"todo time de ponta passa por isso e você deve jogar no profissional para aguentar a pressão\". Essa situação de cobrança dos torcedores tem sido importante para o meu crescimento. Esse é o meu maior aprendizado.
Uma derrota pode atrapalhar o trabalho do Vagner Mancini no comando da equipe?
Vamos estar dentro de campo lutando pelo resultado positivo. Caso não dê certo, nós vamos estar junto do Mancini e de todos os companheiros. É normal o time dar uma caída, mas estamos nos dedicando dentro dos jogos. Ganhando um clássico, a boa fase volta e a confiança também.