O início não foi animador. Depois de um primeiro semestre sem brilho no Grêmio, Cris chegou ao Vasco sob desconfiança. Sua estreia contra o ex-clube e uma falha logo no primeiro lance do jogo, em São Januário, deixaram as coisas mais difíceis para o zagueiro. Mas a poeira foi baixando e as atuações foram ficando mais sólidas. Titular em todas as cinco partidas seguintes, Cris acredita que, com a sucessão de jogos e o entrosamento, ele pode melhorar.
- Quando eu cheguei não tive muito tempo de trabalhar taticamente com o grupo, conhecer os jogadores. Foi um pouco difícil essa adaptação na chegada. Mas hoje, com mais jogos, com mais bagagem, já me sinto à vontade. Conheço os outros jogadores e a maneira de jogar de cada um. Isso facilita bastante – explicou Cris.
A quantidade de jogos e o calendário apertado também foram apontados pelo zagueiro como problemas para preparação das equipes. Ele ainda lembrou a situação do Náutico na última semana, quando enfrentou o São Paulo na terça-feira e dois dias depois jogou contra o Vasco.
- No Brasil não temos tempo para treinar taticamente, é na base da conversa. O calendário no Brasil é muito corrido, tem que “se virar nos 30”. Temos que nos acertar o mais rápido possível e muitas vezes isso acontece dentro de uma partida. É um absurdo o calendário brasileiro. Como jogador profissional, eu não queria estar na pele dos jogadores do Náutico semana passada – cravou o zagueiro.
Cris e o Vasco voltam a jogar nesta quarta-feira. O time cruz-maltino, em 10º lugar, com 24 pontos, enfrenta a Portuguesa, 17ª colocada, com 19 pontos, às 21h50m, no Canindé.