A entrada de um jogador que raramente tem chance costuma provocar os dois lados da moeda. A dúvida sobre sua condição física e técnica, devido à falta de ritmo, deixa torcida e técnico apreensivos, mas, por outro lado, o sonho de se firmar pode ajudar na hora H. Responsável por escalar e incentivar Fabrício, titular contra o Corinthians, domingo, em São Januário, Cristóvão Borges aposta que o segundo cenário vai sobressair no caso do zagueiro.
- Existe (a preocupação), mas normalmente quando se tem uma oportunidade, que ele e todos desejam e vivem buscando, acho que todas as dificuldade são compensadas com muita vontade. Ele está com vontade e vai se superar - acredita.
O espelho para ratificar sua confiança está nas efetivações de nomes como Wendel e, em em especial, Auremir e William Matheus, jovens que vieram de Náutico e Bahia, respectivamente.
- Tenho confiança nos dois já. São bons exemplos, que chegaram pela postura e personalidade que demonstraram em suas equipes. Não se intimidaram, se enturmaram com o grupo. É saudável o ambiente do Vasco, fica mais fácil. A equipe já tem uma formação definida, uma espinha desde o ano passado - lembrou Cristóvão.
A utilização de Fabrício, que só fez uma partida neste Brasileirão e costuma ser a terceira opção na reserva se deve à suspensão de Dedé, à cirurgia de Rodolfo e não regularização de Renato Silva. Assim, ele e Douglas formarão a zaga. Nilton, porém, está de sobreaviso.
- Tenho duas alternativas, estou observando os jogadores. A confirmação será amanhã (sábado), depois do treino, com a resposta do Douglas (que sente dores na coxa).