Cruzada Vascaína comenta parceria com o Vasco de Sines

Pudemos acompanhar, recentemente, pelos noticiários esportivos, que o Vasco de Sines, clube da 1ª divisão da Associação de Futebol de Setúbal, que corresponde à 5ª divisão do futebol português, ‘parceiro’ do nosso CRVG, este sim possuidor, desde a sua fundação, da sina vencedora, mais uma vez, apesar dos investimentos do nosso Clube, inclusive com a cessão de atletas por ele remunerados, não subiu de divisão.

Aliás, os termos acima citados ‘parceiro’ e investimentos do CRVG, passaram ao largo do Conselho Deliberativo do CRVG, visto que este ‘projeto’, iniciado ainda na gestão passada, cujo presidente era o próprio Dinamite, jamais foi apreciado e, muito menos, deliberado pelo referido Poder, como acreditamos deveria ter ocorrido.

Causa-nos preocupação, também, a necessidade de proteção aos garotos que embarcaram nesse ‘projeto’, e que, claramente, foram submetidos às mais diversas condições desfavoráveis, principalmente de jogo, atípicas, inclusive, para atletas que poderiam, pela idade, estar no grupo principal do CRVG.

Esses atletas não foram disputar campeonatos de base em Portugal, e sim, um campeonato de adultos que mais se aproxima a diversas ‘peladas’ que encontramos no Rio de Janeiro, sendo obrigação moral da Cruzada se lançar em defesa desses garotos, antes que alguém da diretoria tenha a coragem e o intuito de culpá-los pelo fracasso desse ‘projeto’.

Tão logo nossos Conselheiros foram empossados, fomos procurados pelo Vice-Presidente de Finanças do CRVG, Sr. Nelson Rocha, que, na apresentação do ‘projeto’, mencionou a ideia de se criar uma SAD ou uma holding. Na oportunidade, refutamos esse ‘projeto’, pois o que realmente necessitamos é retomar nossa sina de Clube vencedor, qualificando nossas participações em campeonatos nacionais, bem como a necessidade efetiva de disputarmos os títulos sulamericanos, motivando e incrementando nossa torcida.

E, ainda, entendemos, também, ser importante e necessário estreitarmos os nossos laços com os torcedores dos clubes portugueses, ao invés de rivalizar com eles.

Constrangedor também foi verificar que o Vasco de Sines utilizou no Campeonato recentemente findando, a camisa do CRVG, situação essa vexatória e que deveria ser evitada, pois tratou-se de verdadeira depreciação da nossa marca, internacionalmente conhecida e reconhecida. Inclusive, na supracitada reunião, os membros da Cruzada Vascaína sugeriram que a camisa usada pelo Vasco de Sines fosse totalmente diferente da nossa, ainda que fabricada pela Penalty, com o intuito de poder comercializá-la no Brasil, tal qual a terceira camisa, onde, claramente, existe um mercado consumidor muito maior da marca Vasco do que em Portugal.

Todos esses motivos e outros que podem ser detalhadamente conhecidos na coluna de autoria do nosso associado e conselheiro do clube, José Pedro Mota, que recomendamos a leitura no link http://www.cruzadavascaina.com.br/colunas/jose-pedro-mota-nova-vergonha-em-sines/, foram decisivos para que não apoiássemos esse ‘projeto’, que hoje se tem certeza, demonstra a grande distância entre o Club de Regatas Vasco da Gama, repisando, possuidor de sina vencedora, e o Vasco de Sines. Que fique essa lição!

Por fim, como prometido pelo Sr. Nelson Rocha, naquela ocasião, esperamos que esse natimorto ‘projeto’ ou acordo seja, realmente, finalizado ou encerrado em virtude desse recente e constrangedor insucesso do Vasco de Sines em sua nova tentativa de subir de divisão.

Rio de Janeiro, 09 de junho de 2012.

CRUZADA VASCAÍNA

SOMOS VASCO!