A paciência do torcedor já havia acabado no sábado, quando o Vasco foi goleado por 5 a 0 para o Avaí, em São Januário. A pressão nas arquibancadas e o resultado vexatório fizeram com que Adilson Batista deixasse o cargo de técnico. Na manhã desta quarta-feira, após a eliminação para o ABC da Copa do Brasil, quatro torcedores compareceram ao aeroporto do Galeão para protestar. Sob gritos de "time sem vergonha" e "vamos jogar", a delegação desembarcou às 6h40. Acompanhados de seguranças, os jogadores e o diretor de futebol Rodrigo Caetano não quiseram dar declarações e foram direto para o ônibus.
Os primeiros a aparecerem foram Douglas e Rodrigo. O camisa 10 foi expulso na derrota por 2 a 1 na Arena das Dunas, e o zagueiro acabou se desentendendo com o goleiro reserva Jordi após o término do confronto. Apesar de não ter comprometido contra o ABC e ter realizado boas defesas, Diogo Silva escutou gritos de "goleiro frangueiro".
Os torcedores questionaram a derrota de sábado, para o Avaí.
- Onde já se viu perder de cinco para o Avaí. Isso é Vasco. Vamos jogar! Se não subir, já sabem! - gritava um dos torcedores.
Após o pequeno tumulto, o presidente Roberto Dinamite passou pelo saguão, mas também não falou com a imprensa.
O maior objetivo do Vasco agora para amenizar a crise é voltar ao G-4 da Série B. Ao ser derrotado para o Avaí, o time caiu para o quinto lugar. Mas tem apenas um ponto a menos do que o quarto colocado, Joinville.
O próximo compromisso é contra o América-MG, vice-líder, sábado, no Independência. A partida será realizada às 16h10 (de Brasília). No primeiro turno, as duas equipes empataram em São Januário por 1 a 1.