Um boa notícia para o Vasco fora de campo. A desembargadora Edith Maria Correa Tourinho, presidente do TRT do Rio, oficializou, no mérito, o direito do Cruz-maltino de ter um Regime Centralizado de Execuções sobre suas dívidas trabalhistas.
Ao todo, o Cruz-Maltino deve algo superior a R$ 223 milhões. A centralização de dívidas está prevista no projeto da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e a organização oferecida aos vascaínos é a primeira a ser aprovada no país.
A decisão é de 30 de junho e já está em vigor. Antes, o Vasco havia recebido direito ao Regime Centralizado por meio de liminar, decisão que poderia ser revista a qualquer momento.
O Vasco entrou em acordo com a os coordenadoria do plano de execução para que nos primeiros seis meses de plano, a lista de pagamento seja organizada pelos credores.
O clube aceitou repassar 20% da sua receita corrente mensal e eventuais outros valores previstos no plano para encerrar as pendências trabalhistas. Em contrapartida, o Vasco está livre de sofrer penhoras e bloqueio de receitas.
Durante a organização e debate do Regime Centralizado no TRT, o Vasco foi representado pelos advogados Marcelo, Tulio e Vinicius Ideses.