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Dinamite fala sobre Dedé, Ricardo Gomes e momentos de sua gestão

RIO - Considerado o maior ídolo da história do Vasco, Roberto Dinamite comemora em 2011 os 40 anos de seu primeiro gol como profissional. Extremamente confiante, destaca com convicção que a maior alegria nestes anos todos será o título de campeão brasileiro que, acredita, conquistará hoje.

Como está o coração, a ansiedade para o jogo decisivo?

O coração está ótimo. Eu gostaria que ele passasse por isso a cada três meses, seis meses.

Você chegou ao clube no meio de 2008, com o time caminhando para a Segunda Divisão. Qual foi o sentimento de ver o rebaixamento sem poder evitar?

Isso é passado. É uma coisa que eu não gostaria de ter vivido, mas aconteceu. O mais importante foi que fizemos um planejamento para voltar e voltamos como campeões.

Foi um trabalho em duas frentes, de recuperação financeira e administrativa, para depois haver um resgate esportivo?

Sem sombra de dúvida. E este ano está sendo a recuperação da autoestima, de nós dirigentes, de jogadores e do torcedor. A alegria de ver um garoto na rua com a camisa do time não tem preço.

Antes de sua eleição você chegou a ser expulso da tribuna de São Januário. Foi aí que tomou a decisão definitiva de se lançar candidato a presidente?

Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Aquilo foi muito triste. Mas a instituição Vasco estava acima disso. Não decidi por isso. Entrei na política do clube sem nada planejado.

Qual foi o tamanho do baque do AVC do Ricardo Gomes?


Foi uma situação bastante difícil e delicada. Como dirigente e amigo dele, eu e vários outros fizemos o que podíamos naquele momento. Ele teve muita sorte.

Cogitou-se a contratação de um novo treinador ou sempre confiou em Cristóvão Borges?


Nós tivemos sensibilidade. Tomamos a decisão de continuar o trabalho que vinha sendo feito e não nos arrependemos. O Ricardo está de parabéns, assim como o Cristóvão.

O Dedé fica até a Copa de 2014?

Eu não garanto nada. A gente tem um projeto com relação ao Dedé e ele quer ficar até lá. Espero que a situação se defina. Mas parte também da vontade do jogador. Ele chegou à seleção brasileira pelo clube e está muito valorizado.

Você acabou de comemorar 40 anos do seu primeiro gol como profissional. Que momento destaca como o mais importante em quase meio século de futebol?


O momento marcante vai ser o título brasileiro neste domingo.

Almeja como dirigente um salto maior, o de chegar à presidência da CBF?

Eu só estou pensando em ser campeão. É o que me interessa.

Fonte: Estadão
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