A história de Douglas Silva no Vasco vai ficar mais marcada pelo extra-campo. Isso porque o zagueiro, que atuou no clube entre 2014 e 2015, entrou na Justiça cobrando uma quantia que quase chega a R$ 2,5 milhões, em que constam férias, salários atrasados, FGTS, INSS e 13°. Além do valor, jogador e advogado afirmam que o Cruz-Maltino obrigou o atleta a rescindir seu contrato em junho de 2015 e, por isso, eles pedem que a rescisão seja anulada em audiência que vai acontecer no dia 14 de julho.
Na época, o então gerente de futebol, Paulo Angioni, declarou que Douglas e Marcinho pediram para deixar a instituição após ameaça da torcida em razão do mau momento vivido pela equipe no Campeonato Brasileiro. No entanto, a alegação do defensor é que ele foi chamado em uma sala e coagido a assinar a rescisão, senão as organizadas passariam a persegui-lo e seriam autorizadas a entrarem nas dependências de São Januário paraconversas em particular com os jogadores, conforma apura o portal Globo Esporte.
Em contrapartida, o vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, negou veementemente a acusação e disse estar totalmente despreocupado com a situação.
“Isso é um argumento que a pessoa usa para tentar descaracterizar alguma situação. Ele foi para o Joinville a pedido do Adilson Batista, que foi com quem ele trabalhou no Vasco. Eu não tenho preocupação em relação isso. Conheço as pessoas que trabalham no futebol. O Vasco não vai coagir ninguém a assinar rescisão, isso não existe. Ninguém coloca arma na cabeça de alguém para assinar uma rescisão. Imagina se alguém vai chegar e falar: “você assina aqui ou a gente vai deixar a torcida entrar para bater em você”. Não existe isso”.