Edmundo escreveu a última página de sua história pelo Vasco com lágrimas. Lágrimas de tristeza. O atacante, maior ídolo dos torcedores desde Roberto Dinamite, teve o desgosto de participar da maior derrota do Cruzmaltino. E não foi apenas ele que sofreu com a queda. Outro ídolo do clube, o ex-jogador e agora presidente Roberto Dinamite também teve a imagem arranhada com a queda para Série B.
Roberto Dinamite
Carlos Roberto de Oliveira começou a jogar pelo Vasco em 1971 e encerrou sua carreira com a camisa cruzmaltina, em 1993. Apesar de passagens rápidas por times como a Portuguesa, Campo Grande e Barcelona (ESP), Roberto Dinamite teve seu nome marcado na história do Club de Regatas Vasco da Gama.
Maior artilheiro da história dos Campeonatos Brasileiros, com 190 gols, Dinamite balançou as redes adversárias 698 vezes enquanto esteve no Vasco. Além de cinco estaduais (1977, 1982, 1987, 1988 e 1992), o ídolo foi campeão brasileiro em 1974 pelo Gigante da Colina.
Neste ano, Dinamite concorreu à presidência do clube e foi eleito. Em 2 de julho assumiu o cargo no lugar de Eurico Miranda.
Edmundo
Edmundo Alves de Souza Neto, 37 anos, começou a carreira no Vasco em 1992. No primeiro ano como profissional, foi campeão carioca. No ano seguinte, Edmundo se transferiu para o Palmeiras e virou ídolo.
O atacante retornou ao Vasco em 1996. Um ano depois, foi o grande destaque da conquista do tricampeonato brasileiro. No fim da temporada de 1997, foi vendido para a Fiorentina, da Itália.
Edmundo teve mais outras três passagens por São Januário 1999, 2003 e este ano, sem conseguir o mesmo sucesso. Nesta temporada, viveu momentos conturbados, como a perda do pênalti na semifinal da Copa do Brasil, contra o Sport, e, agora, o rebaixamento para a Série B.