Endividados e cheios de queixas de falta de apoio, os clubes já têm diante de si o que pode ser uma luz no fim do túnel. Desde o final de 2006, vigora a Lei de Incentivos Fiscais ao Esporte, pela qual uma empresa pode destinar ao esporte 1% do que pagaria de Imposto de Renda (IR) e uma pessoa física pode investir 6% do IR. Os clubes têm apresentado, desde 2007, projetos ao Ministério do Esporte, buscando a aprovação para captar no mercado o valor autorizado. Na terça-feira, em Brasília, haverá reunião da comissão de avaliação do Ministério. Clubes, federações e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) devem apresentar projetos.
No Vasco, Joaquim Pinto Monteiro, vice de Esportes Olímpicos, elaborou três projetos, um voltado às modalidades aquáticas.
No segundo projeto, a criança ficará metade do tempo na escolinha que escolher, mas passará por outros esportes, para descobrir outra vocação. O terceiro visa a equipes de lutas, judô, caratê, taekwondo, levantamento de peso, vôlei, vôlei de praia, handebol e ginástica, para formar atletas olímpicos e panamericanos. A lei é a solução, porque os clubes têm de estar regularizados. É a salvação do esporte enfatizou Monteiro, calculando os projetos em R$ 11 milhões.