Eurico diz que não foi tirado por sócios e comenta candidatura em 2014

Presidente do Conselho de Beneméritos e candidato à presidência do Vasco em 2014, Eurico Miranda tem adotado uma nova postura para cativar os sócios, tendo inclusive se submetido a perguntas de torcedores via Internet na última sexta-feira. Indagado sobre o porquê ter alterado seu comportamento, Eurico explica à Rádio Globo:

“Cheguei a conclusão que, quando você não tem a facilidade de ter contato com o torcedor por meio de outros tipos de mídias, você faz contatos diretos para que todos conheçam a pessoa, coisas sejam desmistificadas e etc.”

Questionado se se sentiu injustiçado por ter saído da presidência do clube no meio de 2008, Eurico explica que não foi tirado pelo sócio vascaíno e que não concorreu à eleição daquele ano:

“O sócio do Vasco não me tirou do Vasco. As coisas devem ser colocadas como tem que ser colocadas, eu não participei de eleição e não perdi eleição. Eu estava num mandato que foi interrompido, tive um problema de saúde sério, precisava recuperar minhas energias. Dizem que fui derrotado, que me tiraram do Vasco. Eu, por um dever de lealdade e por reconhecimento pelo que essa pessoa fez pelo Vasco durante toda uma vida, chamado Amadeu Pinto da Rocha, apoiei a candidatura dele, mas em momento nenhum fui candidato.”

Eurico acredita que, caso seja eleito, conseguirá junto a um grupo de pessoas, fazer o Vasco novamente vencedor:

“O Vasco durante esse período teve problemas sérios de gestão e de atitudes. O Vasco foi rebaixado a uma condição secundária, o clube foi humilhado, ficou subserviente, passou a ter um tratamento de segunda classe. Sou candidato com um único objetivo, de resgatar o Vasco e colocá-lo na posição que é dele. Se eu achasse que o Vasco não teria condições, evidente que eu não saía. Só retorno pela necessidade que o Vasco tem de que uma pessoa realize um trabalho para resgatar o Vasco. Eu não estou sozinho, estou com um grupo de jovens com novas ideias e aliado a vascaínos tradicionais, vamos conseguir recolocar o Vasco no lugar que é dele.”

Por: Cesar Augusto Mota